segunda-feira, 20 de agosto de 2007

A Estrada do Futuro - Bill Gates


Bill Gates tornou-se uma daquelas pessoas que tudo o quanto fala deixa todos atentos, pois se tratam das de palavras de uma das maiores autoridades mundiais em tecnologia da informação e, adicionalmente, o homem mais rico do mundo.

Mas há ainda outras motivações que justificam o propósito de leitura do livro: trata-se de uma obra futurista, pelo menos na época em que se foi escrito que direcionou o foco para o modelo de sociedade e de economia que se formatará a partir da evolução da tecnologia da informação.

O título dá a indicação do que foi tratado no livro, ou seja, da estrada da informação, uma espécie de conseqüência de todos os avanços que as tecnologias alcançaram, ou alcançarão.

A leitura do livro não deixa de despertar certo ceticismo, afinal, o autor chega aos limites das possibilidades, pelo menos os limites que hoje entendemos como tais. Se pensarmos, por exemplo, em sua proposta sobre livro digital, projeto que já despertou alguns sobressaltos, não tem como acreditar que esta possibilidade fosse uma proposta real de substituição do livro, ou mesmo de uma complementação, uma proposta menos audaciosa: a despeito de todas as maravilhas sugeridas, as pessoas gostam de livro, do papel, do cheiro, do manuseio.

Creio que Bill Gates fez o que era esperado justamente que uma pessoa como ele fizesse. A generalização do uso das tecnologias da informação foi razão de uma das maiores transformações que a espécie humana já vivenciou, e, seguramente foi a mais rápida em conseqüências, dentre as grandes mudanças já experimentadas. Não fosse o livro uma especulação do sujeito que mais faturou neste avanço recente da tecnologia, possivelmente ninguém daria atenção as palavras do autor.

Merece destaque na obra a descrição que o autor faz de seu envolvimento como o mundo da informática, desde quando era criança, filho de família abastada (depreende-se por ter sido alunos da famosa e elitista Universidade de Harvard), que decidiu largar a formação universitária para empreender em uma indústria que prometia, e que para ele rendeu mais que para qualquer outro. Seguramente, um belo exemplo de visão e iniciativa empreendedora.

A estrada do futuro teve parte de suas previsões muito bem encaminhadas, e parece que muito do que se previu não ocorreu ainda, mas tem grandes possibilidades de ocorrer, bastando para isto observarmos o que ainda promete a evolução da internet, esta que é, no pensamento de Bill Gates, é a primeira etapa para consolidação do propósito da estrada da informação.

Esse livro foi lançado em 1995, para a informática, este período já é o bastante para tornar programas, equipamentos, e mesmo idéias desatualizadas. Mas até nisto Bill Gates conseguiu se superar: o autor joga para um futuro, por vezes com tempo previsto, por vezes não. Daí a sensação que muito do livro ainda pode, e deve, se consolidar.

domingo, 19 de agosto de 2007

O Filme: "Piratas do Vale do Silício"


O filme "Piratas do Vale de Silício" mostra de forma espetacular as grandes empresas da microinformática em seus primórdios, Apple e Microsoft. A descrição feita pelo filme retrata as estratégias adotadas por tais empresas, algumas com sucesso e outras com fracasso. Os personagens dessa história? Nada mais, nada menos que Steve Jobs, Steve Wosniak (Apple), Bill Gates, Paul Allen e Steve Balmer (Microsoft).

O surgimento do Windows gerou a queda na popularidade do Macintosh, já que o mesmo trazia elementos da interface gráfica do Macintosh.

Em1985 Steve Jobs foi convidado a retirar-se da Apple, mas em Julho de 1997 ele volta à liderança da empresa no papel de interino. Logo ficou claro o grau de influência de Jobs, anunciando mudanças na estrutura da Apple e a sua aliança com a Microsoft. A Microsoft e a Apple fariam uma patente conjunta e terminariam a disputa judicial pela cópia do Macintosh pela troca de $150 milhões de dólares em ações da Apple, e também a Microsoft concordaria em pagar uma soma, não revelada, para poder utilizar elementos da Apple no Windows OS e lançaria também o Office 98, na versão para Mac e tudo isso deu vida nova a Apple. Na volta de Jobs ao comando da Apple, pudemos observar grandes mudanças como o lançamento do iMac, um computador All-in-One em 1998, que era diferente de tudo que havia na época, entre outras mudanças.

Com isso, Jobs conseguiu as atenções de volta para a Apple e desde então, esta tem sido sinônimo de revolução em design, como vemos o iPod, iPhone, etc.

Jobs anunciou pela imprensa que venderia seus computadores pela web e por telefone, e junto com esse anuncio, lançou também dois novos computadores: o PowerMac G3, e o PowerBook G3. Em um mês a “Apple Store” era o terceiro maior site de eCommerce na web, o primeiro trimestre de lucro foi de $44 milhões de dólares, e em abril de 1998, Jobs anunciou outro trimestre de grande lucro, $57 milhões de dólares, o que colocou as ações da Apple lá em cima

Em Maio daquele mesmo ano Jobs lança o novo PowerBookG3, a Apple Store educational e o revolucionário iMac, que se tornou o cumputador mais vendido, fazendo daquele ano, o mais lucrativo para Apple.

Em janeiro de 1999, Jobs lançou o novo PowerMac G3 Blue and White e em julho daquele mesmo ano o “Apple Product Matrix” com a introdução do iBook. Alguns meses depois veio o PowerMac G4 uma nova máquina profissional de desktop.

Em 2001 lançou um novo sistema operacional, o Mac OS X e o revolucionário iPod, e se mantém até hoje com o serviço musical online iTunes Music Store associado ao iPod em 2003.

Enquanto isso a empresa de Bill Gates observava-se cada vez mais com dificuldades em atualizar e lançar uma nova versão do sistema operacional Windows, uma série de problemas como uma crise interna e externa de confiança e o marketing construído de forma antiética.

Apesar de atualmente a Apple deter apenas 4% do mercado mundial de computadores, estima-se que seu atual sistema operacional represente, pela primeira vez, uma ameaça real ao produto similar da Microsoft. Além disso, espera-se o dominante iPod, que funciona tanto no PC/Windows quanto no Macintosh, e os novos computadores Apple, baseados em processadores Intel, aumentem consideravelmente sua fatia no mercado da computação.

quarta-feira, 1 de agosto de 2007

Tecnologia dos celulares


Claro (www.claroideias.com.br)

Video Maker
Seu vídeo no celular de todo mundo.

É um serviço onde mandamos um vídeo para a Claro e ela disponibiliza esse vídeo pra download. Toda vez que que alguém baixar o vídeo no celular a pessoa que mandou ganha créditos para trocar por dinheiro.
Toda vez que alguém baixar o vídeo no celular, a pessoa recebe R$ 0,10 de créditos e quando acumular R$ 20,00 já pode resgatar.
Pode-se pedir o resgate dos créditos pelo Portal Claro Idéias do próprio celular ou pelo site.
Pela Internet: acesse a opção "ganhe dinheiro" no próprio site. Em seguida "resgatar créditos". Vai validar o cadastro e solicitar o resgate.
Pelo celular: enviar um torpedo com o texto VM para o número 250. Em seguida escolher a opção "minha conta" e solicitar o resgate.
Após solicitar o resgate, a Claro entrará em contato com a pessoa para solicitar os dados bancários.
E ainda a Claro escolhe todo mês 5 melhores vídeos. no final do semestre, o mais baixado da categoria, ganha uma viagem para conhecer a MTV de Londres.

- Arquivos permitidos:
Todos os vídeos enviados por celular são compatíveis.
Se enviado pelo site: avi, mov, rmvb, mp4 e 3gp.



VIVO (www.vivo.com.br/portal)

Vivo Play
O novo mundo é play. A geração multimídia no celular

É um serviço onde se pode baixar músicas completas em MP3, ver desenhos e clipes musicais na tela do aparelho VIVO.
Em um menu onde se encontra disponível várias categorias, e em poucos cliques, se encontra o mais variado conteúdo multimídia para download ou streaming como vídeos de seriados, músicas completas em MP3, gols da rodada, TV ao vivo, previsão do tempo, vídeos exclusivos de Seleção Brasileira de Futebol e muito mais.
O melhor é que se navega a nontade e só paga pelo que baixar. Tanto para download como para streaming, só pagará o preço exibido para aquisição do item desejado.


TIM (www.timstudio.com.br)

TIM Studio

Esse serviço é parecido com o Video Maker da Claro.
Manda-se arquivos para a TIM disponibiliza-los e ganha-se créditos a cada download feito.
Aqui na TIM ganha-se R$ 0,15 por cada conteúdo da pessoa que fazem download, e a pessoa pode resgatar os créditos quando acumula R$ 1,50.
Na TIM só se resgata os bônus em créditos para o próprio celular.
Se for cliente pré-pago, o bônus será creditado no saldo de créditos promocionais. Se for é cliente pós-pago, o bônus será creditado na fatura seguinte.

- Arquivos permitidos:
Imagens: jpg, png
Sons: midi, wma, mp3
Vídeos: 3gp, mov, flv, avi, mpeg, wmv



OI (http://200.189.182.244:8080/memoContent_OI/
web/index?cmd=faq#1)

OI Vc na Tela

Esse serviço da Oi é similar ao supracitados da Claro.
Um serviço onde você manda seu vídeo e ganha créditos a serem resgatados.
Recebe-se 1 ponto (R$ 0,10) cada vez que alguém baixar o vídeo. Poderá resgatar o dinheiro sempre que acumular 200 pontos (R$ 20,00), sendo cobrada apenas uma taxa administrativa de R$ 5,00 referente a transações bancárias.

- Arquivos permitidos:
Vídeos: 3gp, 3g2, mp4, mov ou avi. Com duração entre 10 e 30 segundos.

Design no Pós Modernismo

O Pós-Modernismo do design gráfico é "a condição sócio-cultural e estética do estágio do capitalismo pós-industrial".

As novas tecnologias digitais e de comunicação estão cada vez mais nos habituando a conviver com a pós-modernidade, essa era da pluralidade, da fragmentação, da heterogeneidade, da complexidade, das contradições insolúveis, das incertezas e das indecidibilidades, das simulações, da transitoriedade, da globalidade. E a prática do design gráfico, assim como a das artes visuais, tem apresentado importantes mudanças estéticas, como conseqüência da relatividade e variedade de estilos das manifestações visuais da nova era, que ironizam e rejeitam razões, prioridades e premissas supostamente universais dos modernistas. O pós-modernismo no design não é resultado de decisões tão arbitrárias ou anárquicas como possa parecer, pois também apresenta algumas características estéticas recorrentes, que podem eventualmente nos ajudar a mais facilmente reconhecer e melhorentender suas manifestações. A arte em geral rebela-se contra os cânones clássicos, torna-se radicalmente moderna, inventiva, estranha às tradições e ao senso comum. Começa a trilhar um novo caminho, que basicamente rejeita a história e as convenções, procurando romper com as normas consolidadas para reinventar constantemente novas regras, tentando tornar-se uma prática autônoma, individualista e redentora, que valoriza antes de tudo a singularuidade do gênio artístico. O artista acredita no progresso,torna-se um incansável pesquisador de possibilidades sempre inéditas de representação, cultivando uma constante insatisfação com o presente e o status quo estético de sua época.

A arte moderna passa a valorizar a percepção rápida, efêmera, fugaz, e a utilizar vastas manchas de cores, em detrimento da perspectiva e dos volumes definidos (impressionismo). Também começa a cultivar o gosto pela assimetria, pela estilização, pela geometrização das formas naturais, pelo decorativo e pelo ritmado (art nouveau). Tendo descoberto o prazer da transgressâo estética, ao flertar com impulsos subconscientes reprimidos via manifestações cromáticas selvagens (fauvismo), as artes plásticas direcionam-se gradualmente à abstração, a transgressão máxima ao realismo. Alguns de seus artistas embriagam-se com a potência e velocidade das novas tecnologias mecânicas e elétricas (futurismo). As representações visuais tornam-se ilógicas e caóticas, fazendo do deboche ao racionalismo e à ordem acadêmica sua estratégia criativa máxima, chegando a contestar a própria noção de arte como criação excepcional única, quando promoverm objetos seriados do cotidiano à condição de obras artísticas dignas de exibição e admiração em museus (dadaísmo).

Os idealistas ainda procuram valorizar a razão do ser, seu gênio criador,que vive trágicamente sua extrema sensibilidade à questões de ordem política, social, sexual e moral, extravasando essa melancolia em composições figurativas místicas e visionárias, de atmosfera densa e carregada, mas que renunciam à toda ilusão tridimensional (simbolismo e expressionismo). Com o cubismo, o racionalismo geometrizante finaliza a desconstrução da figuração realista, fragmentando-a para depois remontá-la através de uma lógica espaço-temporal relativista. Temas simples e banais do cotidiano são valorizados, para fácil identificação dos vestígios que restam das formas. São também exploradas colagens, que reintroduzem fragmentos da realidade material nas representações artísticas, para mitigar a aridez de suaus formas abstratas. Essa corrente analítica continua a procurar formas e cores cada vez mais puras e não-objetivas, como que tentando reconstruir a realidade segundo parâmetros mais científicos, mais matemáticos (suprematismo e construtivismo).

segunda-feira, 16 de julho de 2007

Papel Digital

"Imagine o papel do seu jornal sendo substituído por um "papel digital" que possa ser dobrado e enrolado da mesma forma que o papel convencional - e mais! - que o seu conteúdo seja atualizado via Internet a cabo ou sem fio (wireless). Pois isso já é realidade! Jornais da Europa já começaram a testar suas versões digitais enviadas através da Internet e visualizadas em display plásticos."

Essa semana falaremos sobre o papel digital. Muitas pessoas desconhecem sobre o assunto e podem pensar que é novidade, mas o papel digital vem sendo desenvolvido desde 1970, quando era um projeto denomido Gyricon. Desde então vemos uma crescente evolução, e hoje em dia o papel digital tem as mesmas propriedades de uma folha de papel comum.

O papel digital é flexível como a folha de papel - e inclusive, se você curvar o papel, ele continua a mostrar as cores sem distorção; não trás consigo o problema do backlight dos monitores pois reflete a luz como uma folha de papel comum e tem a vantagem de poder ser apagado e atualizado continuas vezes.



Apesar de todas essas facilidades, o papel digital ainda não substituiu o papel comum que conhecemos hoje, mas a cada dia vemos uma introdução tímida desse novo recurso na sociedade. Como vimos na notícia do topo, jornais da Europa começam a testar suas versões digitais, e o Japão também avança nessa direção da utilização crescente do digital ao invés da celulose. Já temos inclusive no mercado telefones celulares que usam o papel digital em seu display, no lugar dos já banalizados displays de LCD.


Links interessantes:

Wikipedia - Eletronic Paper (Inglês)
http://en.wikipedia.org/wiki/Electronic_paper

Internext - A revolução do papel digital (Português)
http://www.internext.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=134